A Prefeitura Municipal de Monteiro, através da
Secretaria de Saúde e apoio total do Centro de Especialidades Médicas – CEMED –
promoverá nesta quarta-feira, 28, uma ação em prol da conscientização sobre
o Março Roxo que tem o intuito de alertar sobre a epilepsia.
Uma palestra com abordagem do tema será feita, a
partir das 07h:30, pelo médico neurologista Marcos Wagner e é destinada a toda
a população monteirense que está convidada a participar.
“Queremos desmistificar a doença e demonstrar a
pais, pacientes e toda a sociedade, que a epilepsia tem tratamento e que à
maioria dos portadores da doença podem ter uma qualidade de vida normal. O
preconceito causa muito mais sofrimento do que as crises que duram apenas
poucos segundos ou minutos”, relata Solenil Souza, diretora do CEMED.
Sobre o Março Roxo
Apesar de pouco se falar sobre o assunto, entre cada
cem pessoas, uma a duas tem epilepsia, segundo a Associação Brasileira de
Epilepsia (Abe). A doença, que geralmente é diagnosticada na infância e na adolescência,
pode surgir por vários motivos: uma lesão congênita (presente desde o
nascimento ou causada por diversos fatores, como abuso de álcool ou drogas ou
uma forte batida na cabeça), um problema que ocorreu antes do parto,
malformações do cérebro ou por causa desconhecida.
A epilepsia é um distúrbio da atividade elétrica do
cérebro. O sintoma mais conhecido da doença é a crise convulsiva. Mas também
podem ocorrer as chamadas ausências, em que a pessoa fica com o olhar fixo e
perde contato com o meio por alguns segundos. Já nas quedas, o corpo fica
totalmente amolecido, e nas crises de alerta, o indivíduo faz movimentos
automaticamente, sem controle dos atos.
O movimento Março Roxo busca combater o preconceito
e informar a sociedade sobre a doença. Antes do Março Roxo, existia o Purple
Day que é um esforço internacional dedicado a aumentar a consciência sobre a
epilepsia em todo o mundo. No dia 26 de março, pessoas ao redor do mundo são
convidadas a vestir alguma peça de roupa roxa em sinal de apoio a causa.
Idealizado por Cassidy Megan, uma menina canadense de 9 anos, o Purple Day
surgiu em 2008 com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Scotia – EIOS,
com a finalidade de tirar a epilepsia das sombras. Sua fundadora escolheu a cor
roxa como símbolo da causa, inspirada na flor de lavanda frequentemente
associada à solidão, pois representa o isolamento que muitas pessoas afetadas
pela epilepsia vivem.
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